quinta-feira, janeiro 04, 2007

Jorge Coelho elogia Cavaco

No seu artigo de opinião no DE de hoje, Jorge Coelho elogia Cavaco. Diz ele que o que é mais importante é que, a consonância estratégica entre o Presidente e o Governo é uma realidade e isso sim, é uma boa notícia para os portugueses.
Isto até teria piada, se não fosse ridículo: quando o Mário Soares fazia oposição ao governo do PSD, o que é que dizia Jorge Coelho? Esfregava as mãos de contente, e dizia que a oposição do Presidente era muito relevante para impedir o poder total que o partido que tinha maioria absoluta poderia desejar. O Jorge Coelho vai mudando de discurso consoante aquilo que lhe dá jeito, e vai contribuindo para que as pessoas não acreditem nos políticos.

7 comentários:

Sara RM disse...

Explica-me como se eu tivesse quatro anos... Um político não é uma pessoa que "(O Jorge Coelho) vai mudando de discurso consoante aquilo que lhe dá jeito"?...

Jorge Ribeirinho Machado disse...

Tens razão, mas eu não consigo deixar de considerar a política como a arte mais nobre que uma pessoa pode realizar. Apesar de não me iludir misturando o que deve ser com o que é, acho que a exigência que tenho de ter com cada político deve ser a mais elevada.

Sara RM disse...

Obrigada. Era mesmo isso que te queria ver pôr por escrito. Apoiado.

Jorge Ribeirinho Machado disse...

De nada. Mas também é verdade que não sei se escreveria um post semelhante sobre um político de quem eu goste e que faça o mesmo que o Jorge Coelho...

Sara RM disse...

Uma tentativa de provocação barata: por exemplo, sobre?...

Anónimo disse...

Provocação??????
Ai o que tantos disseram sobre o Santana....e o que dizem agora.....
O que disseram do Marques Mendes no congresso que o elegeu.... e o que dizem agora...
o que dizia o Durão e o Pacheco nos seus tempos marksistas....e o que dizem agora...
Provocação, infelizmente, é pensar o contrário.
Quanto ao Jorge Coelho, cheira-me, que ainda se vai arrepender....antes tarde que nunca.

Sara RM disse...

Caro Jorge t,
A provocação era ao "outro" jorge, para ver se se "descosia" e dizia alguns nomes de políticos da sua preferência... Mas foi uma tentativa falhada!