sábado, fevereiro 18, 2006

De novo a PMA

A iniciativa de um grupo de pessoas tão heterogeneas como o Alberto João Jardim e o Bagão Felix de promover um referendo tem duas virtudes: far-se-á mais um referendo - tal como defende o meu amigo Dietmar, o uso do referndo deve ser muito mais corrente, porque há bastantes assuntos que merecem ser decididos desta forma - e discute-se o assunto.

E não dará para mudar de personagem?

Isto ainda seria melhor se, em vez do rapaz, se pudesse pôr a foto de quem se quisesse.

Mais manias

Respondendo ao desafio do Bruno e do RAF, aqui vão as 5 manias que "me diferenciam do comum dos mortais":
- estalar os dedos: é mesmo uma mania horrível, mas ainda não consegui acabar com ela;
- querer ler todos os jornais e revistas que me caem nas mãos;
- gostar de "La oreja de van Gogh";
- fumar dois cigarros por dia, um a seguir ao almoço e outro depois do jantar, há já uns 15 anos;
- fazer puzzles e depois deixá-los debaixo da cama porque não tenho nenhuma parede onde fiquem bem.

Hoje li o Expresso

E quero comentar isto:
- BES: grande azar! Então não é que aquele que foi apanhado a tentar corremper os Sá Fernandes "chegou a número um do mercado da construção civil brancarense, aliando uma boa relação com o presidente Mesquita Machado com o forte finaciamento do BES"? Mais uma vez, o BES aparece nos casos de polícia, só por fazer negócio...
- Gostei do José Sá Fernandes: pensei que, por ter sido eleito com o apoio do BE, só seria mais um tolinho à procura de ideias fracturantes para partir a cidade. Os actos e o discurso são coerentes.
- "Guerreiros islâmicos atacam site": que notícia absurda! Quem é que acha que os guerreiros (?) islâmicos queriam atacar o site do sindicato dos enfermeiros do norte? "Um grupo de hackers"? Foi mesmo um grupo? O site do SEN precisa de mais de um hacker fantasiado de "Islamic Warrior" para ser atacado? Quem é que decidiu pôr isto na primeira página do Expresso?
- "Cientistas estudam dilema ovo-galinha": nota-se que o Expresso não tinha mais notícias para pôr na primeira página.
- "A Direcção Regional de Educação de Lisboa decidiu encerrar uma escola, e não dá explicações". Vamos lá a ver, o Ministério da Educação vai fechar 1500 escolas. Não acredito que venha a dar explicações pelo fecho da escola, a não ser aquela explicação geral que já está a dar: há menos alunos porque há menos crianças, há locais onde dantes havia crianças e agora já não há, enfim, será necessário fechar escolas com menos de 10 alunos e abrir escolas onde façam falta. Isto, para mim, é muito lógico.
E também penso que seria uma excelente oportunidade se os pais das crianças de cada escola afectada, e que não querem que a sua escola feche - porque "não tem nenhuma justificação" - se juntem e criem uma escola.
- Fiquei satisfeito por saber que a gragagem do Rio Arade vai permitir que paquetes de grande dimensão atraquem em Portimão. É mais uma pecinha da construção de um turismo de mais qualidade no Algarve;
- "Não podemos deixar que as manipulações da rua árabe e as provocações dos fundamentalistas laicos do Oeste, nos envolvam, a cristãos e a muçulmanos, uma guerra religiosa". (Jaime Nogueira Pinto) Dizia um amigo meu que a guerra é mesmo entre os moderados que querem ter uma religião e os fundamentalistas que não os deixam ter. É uma perspectiva interessante.
- um artigo que se consegue ler do Mota Amaral!
- um artigo da Carmelinda Pereira sobre o PS! E escreve como professora primária, e não como dirigente do (peço desculpa, já não me lembro qual era o partido da Carmelinda Pereira);
- finalmente, uma nota sobre Berlusconi: se os italianos o re-elegerem, é porque o querem (e o merecem, digo eu). E não é razoavel que os iluminados jornalistas europeus decidam dar lições ao povo italiano sobre o partido em quem devem votar. Já basta fazerem-no nos seus países de origem.

sexta-feira, fevereiro 17, 2006

World Press Photo 2006

World Press Photo of the Year

Amsterdam. Una foto en color, gran primer plano de una madre de Níger con su hijo del que sólo se aprecia la mano en un centro de emergencia en Tahoua, ha sido galardonada con el World Press Photo de 2005 en Amsterdam. La imagen fue tomada el 1 de agosto de 2005 por el fotógrafo canadiense Finnbarr O’Reilly para la Agencia Reuters. Ni el drama de Cachemira, ni Irak, ni los desastres causados por el Katrina en Misisipi y Luisiana han ganado el premio, sino un drama personal anónimo con el telón de fondo del hambre.


Winners Gallery 2006

quinta-feira, fevereiro 16, 2006

Funciona mesmo

É só escrever a frase.

quarta-feira, fevereiro 15, 2006

Caça ao pato















Via Pura Economia

Oportunidades

Ouvi ontem dizer que a China é acima de tudo uma oportunidade, e não uma ameaça. A China é um mercado tão grande, com um potencial tão grande, que há espaço para absorver tudo o que se fizer. O passo de gigante que falta é os empresários portugueses (a maioria, porque já temos alguns com visão de futuro) perceberem que qualquer grande desafio - a invasão chinesa, materializada em cada bairro do nosso Portugal - têm um reverso da medalha: um grande oportunidade.
Também se disse que um dos maiores problemas dos empresários portugueses é serem timidozinhos, apoucados, com pouco rasgo, pouca visão. No fundo, serem pouco empreendedores. Ora isto faz-me alguma confusão. O português, o tuga, é conhecido pela capacidade de desenrasque, de dar a volta ao texto e aos acontecimentos de maneira a transformar uma encrenca num passeio em tarde de sol.
Porque é que não somos capazes de juntar o útil - criar valor - ao agradável - ficar com o valor criado?

terça-feira, fevereiro 14, 2006

Vinha eu no combóio a pensar mal da CP

porque tive que fazer Lisboa-Porto-Lisboa duas vezes em duas semanas e passou sempre o mesmo DVD com programas requentados da RTP (e amanhã vou ter que fazer a mesma viagem outra vez), quando passou o revisor a distribuir bombons por ser o dia dos namorados. Gostei do pormenor. Mas espero que amanhã já não tenham os dzrt na programação.

segunda-feira, fevereiro 13, 2006

Boas notícias!

Finalmente vamos deixar de ter um provedor do doente para passar a ter um regulador da saúde.

Não deixa de ser verdade

Hoje ouvi comparar (com as devidas ressalvas, obviamente!) o sector da saúde à reparação automóvel. Achei piada. O mecânico sabe muito mais de automóveis do que nós. Levanta o capot, revira o carro do avesso, diagnostica o problema, e nós pagamos, felizes e contentes, todas as reparações que ele prescrever.

sexta-feira, fevereiro 10, 2006

Um pequeno parágrafo histórico

Onde é que está o Wally? Quer dizer, a Sonae?

Para quem não tem tempo de ir ao cinema

O Star Wars está genial!

É azar...

Ninguém tem este nome!

quinta-feira, fevereiro 09, 2006

Finalmente!

Mais uma "pequena vitória". Nem é que eu goste muito dele, mas que tem trabalhado bem, tem. E já fez várias revoluçõezinhas no meu Porto (por exemplo, fazendo frente ao Pinto da Costa!).

segunda-feira, fevereiro 06, 2006

Grande Belmiro!

Espero que tenha sucesso.

Os graffiti irritam-me

Os graffiters não poderão ir grafitar para as suas paredes?
Que aquilo seja arte, até aceito. O que acho inaceitável é que pintem aquilo que não é deles.

domingo, fevereiro 05, 2006

"Uma provocação injustificada"

Onde é que isto vai parar? Será que isto é mesmo sério?
Nasce a dúvida: mas afinal o que é que é liberdade de expressão? Até que ponto pode ser vista como um valor absoluto (como tantos insistem em apregoar)? Quais são os limites? ...

Artigos como este podem ajudar a lançar alguma luz sobre o assunto:

Caricaturas de Mahoma, "una provocación injustificada"
En septiembre, el periódico danés Jyllands-Poten publicó una serie de caricaturas que representaban al profeta Mahoma y algunas costumbres islámicas. Las viñetas han sido reproducidas desde entonces en varios medios europeos. Muchos musulmanes se han sentido molestos por lo que consideran una provocación injustificada.
Con este motivo, la prensa ha dedicado algunos comentarios a los límites de la libertad de expresión y se ha visto la gama completa de respuestas a la pregunta: "¿Se puede caricaturizar a Dios?".
Rushy Rashid, periodista danesa, descendiente de pakistaníes y casada con un danés, comenta en primer lugar que le ha molestado que lo que ella considera una minoría radical haya monopolizado la opinión de los 200.000 musulmanes que viven en Dinamarca. Sin embargo, tampoco le gustaron las caricaturas: "¿Por qué era necesario provocar de esa manera?".
La periodista afirma que "siempre defenderé la libertad de expresión pero no sin respeto a las consecuencias. Aunque la libertad de expresión sea muy amplia, no es ilimitada. He sido educada en la fe islámica y me han enseñado que no se hacen imágenes del profeta. Pero si decides hacerlas, deberías mostrar más respeto. No puedes ridiculizar a alguien que significa tanto para millones de personas de todo el mundo".
En su día, el periódico danés lanzó la serie de caricaturas con la idea de que "se puede hablar de todo". Ahora, el editor del periódico se pregunta: "¿Habría apretado el botón de enviar a la imprenta los dibujos si hubiera sabido que soldados y civiles daneses serían amenazados de muerte? No. Ningún editor responsable lo habría hecho".

Quizás se equivoque de nuevo el editor danés si piensa que ese es el límite de la libertad de expresión.

sábado, fevereiro 04, 2006

O mundo ao contrário

Os paladinos da liberdade de expressão - os jornalistas - exigem que a TVE cancele uma série porque "a série passa uma má imagem da profissão de jornalista", e "condenam também os vários estereótipos apresentados".

Marc Carroggio, porta-voz do Opus Dei, a propósito do filme do Código da Vinci - onde é passada uma má e estereotipada imagem dos membros do Opus Dei - diz "Some people are waiting for a "declaration of war" from the Catholic Church and from Opus Dei. This might interest those who are marketing the movie -- you know, a big fight in public. But I can assure you that Opus Dei's only response will be a declaration of peace. No one is going to make threats or organize boycotts or anything like that."

Hei, o que é que se passa aqui? Quem é que é tolerante?

sexta-feira, fevereiro 03, 2006

Thank tou, Bill!

Conferência de imprensa de Co Adriaanse, no final de um jogo do FCP

Co Adriaanse: We have to improve...
Tradução do jornalista da TSF: Temos de improvisar...

Thank you, Bill!

Sobre o preço dos medicamentos

Disse Correia de Campos, no Semanário Económico:
"Estamos a preparar um protocolo com a indústria farmacêutica, que deixará de fixar o preço dos medicamentos e optará por estabelecer um tecto máximo"

Daqui a algum (pouco) tempo saberemos quem sai beneficiado com esta medida. Eu tenho cá as minhas suspeitas... E mais não digo, por agora.

Expectativa

O novo semanário do José António Saraiva. Estou curiosa para ver o que vai sair dali. Mas vou ter de esperar pelo fim do Verão.

Os americanos inventam cada coisa...

Workshop para alunos de PhD na Northwestern (Chicago)
"A Valentine's Series Workshop:Breaking Up Is Hard To Do
This workshop is designed to tackle the harder part of relationships: the ending. Students who are confused about how to handle break-ups, students who want to handle them better, and ways to mend the broken heart are all issues that are discussed in the workshop.
The workshop will cover these topics:
Ø Facts about breaking up: believe it or not, it is hard to do whether or not it was your idea
Ø Making break-ups easier to handle
Ø How to decide if you want to break-up or make-up
Ø What to do when it happens to you
Ø Learn healthy ways to deal with the aftermath of a break-up
Ø Figuring out whether you can still “be friends”
Tuesday, January 31, 20065:00-6:00 P.M.Life Skill Center(619 Emerson)
One does not have to currently be in a relationship or have had a current breakup to participate in this workshop."

quinta-feira, fevereiro 02, 2006

Ainda bem que apareceu esta história das secretas

Porque senão os jornalistas ainda levavam a sério a candidatura a líder do PSD do antigo secretário de estado do governo do PSL que tomou posse mesmo antes de ser demitido e que não quis ir trabalhar para Lisboa porque precisava de ter a constituição das listas de deputados do Porto sob controlo. Ufff!!!!

quarta-feira, fevereiro 01, 2006

Ainda sobre a família

Outro parágrafo original do Prof. Alvira:

"En la família somos conservadores, pues deseamos mantenerla, tenemos un motivo para conservarla; somos sociales, ya que ahí aprendemos a apreciar a los demás; somos liberales, puesto que cada uno adquiere personalidad propria en ella; somos progresivos, dado que es la institución del crecimiento, y en la que inventamos algo que oferecer a los demás. Una buena família es el arcano y la síntesis básica de lo que las diferentes tendencias políticas buscan"

A família, o estado e o mercado

Estava a ler o Prof. Rafael Alvira, e encontrei um parágrafo que merece ser transcrito:

"La esfera política - el Estado - y la económica - el mercado -, (...) han usurpado dos de las funciones básicas de la família - educación y economía - y han dificultado grandemente la tercera - intimidad -. Nos encontramos así ante unos actos de vampirismo social: el Estado y el mercado estrangulan a aquella institución de la que, sin embargo, tienen que vivir, a saber, la família."

Ideia de génio...

O senhor até é simpático... Mas vpv não perdoa!

"O dr. Jorge Braga de Macedo, cuja perspicácia o país já pôde apreciar, disse na televisão que "a idade de reforma devia ser indexada à esperança de vida". (...) Fora isso, que para o dr. Braga de Macedo não tem importância, há o problema da "carreira" dos velhos. Não vão com certeza ocupar indefinidamente os lugares de responsabilidade e direcção, porque perderam a força, a inteligência, a capacidade de aprender e se tornaram pouco a pouco um obstáculo ou até um risco. Suponho que o dr. Braga de Macedo não hesitaria em os despromover. Mas, por mim, não gostaria de o ver a ele, com 78 anos, gaguejante e trémulo, como encarregado de limpeza da Faculdade de Economia da Universidade Nova, onde iluminou tanto espírito com a luz do seu.
vpv "

As escolhas... da RTP

Este post é acima de tudo um pedido. Um pedido à direcção da RTP (deve ser a de programação, mas não sei...) para que liberte uma das suas colaboradoras de uma tortura a que semanalmente a submete.
Estou a falar, como já devem ter percebido, da Ana Sousa Dias e dos seus 20 minutos de sofrimento, domingo a domingo, semana após semana.
O "furo" que constituem os comentários, as opiniões do Professor, perderam, nos últimos tempos, metade do fulgor e do "opinion making power" que tinham nos tempos da TVI. Melhor dizendo, nos tempos do José Carlos Castro e do Júlio Magalhães. Onde vão os tempos em que à 2ª de manhã uma das primeiras perguntas era invarialmente "Viste o Marcelo ontem? O que é que achaste de...", e em que durante a semana se esperava por aquilo que o Professor iria dizer sobre "aquilo"?
O Professor não é um one man show, precisa de um amigo do outro lado da mesa para com ele poder conversar. E todos vemos o ambiente de tensão em que decorre esta espécie de entrevista, por muito que eles se esforcem.
Ela, de um lado, muito direita e sempre agarrada à caneta - sinal de nervosismo mais que evidente... - sem rasgo nem capacidade para tornar a conversa em algo agradável de ver e ouvir. Por vezes ainda ensaia um gracejo que lhe sai, invariavelmente, sem graça...
Ele, num esforço titânico por manter um ar natural, com algumas tentativas - débeis - por manter um diálogo centrado nas suas opiniões, nas suas escolhas.
Não haverá mesmo outra hipótese?...