Feliz 2007
No fundo, no fundo... desejamos um óptimo ano a todos!
Um blog nada superficial
No fundo, no fundo... desejamos um óptimo ano a todos!
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 19:49 0 comentários
Boas notícias para o Congo: Guizenga foi nomeado primeiro-ministro.
Isto é bom porque Antoine Guizenga tinha dito ao presidente que só aceitava ser nomeado se pudesse escolher os ministros, ou melhor, que o Presidente Kabila não lhe podia impor gente indiciada por corrupção.
Espero, em especial pelos amigos que lá tenho, que 2007 seja o ano em que o Congo-Kinshasa comece o seu desenvolvimento saudável.
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 19:35 0 comentários
O Natal, ao contrário do que alguns dizem por aí, não é quando um homem quiser. Nem sequer quando uma mulher quiser. Tem dia marcado - 25 de Dezembro - há cerca de 2000 anos. No fundo, no fundo, convém não esquecer que festejamos um aniversário. O aniversário.
Feliz semana-a-seguir-ao-Natal!
Publicada por Sara RM à(s) 12:04 0 comentários
Acabei recentemente de ler as biografias do David Rockfeller e do Cavaco Silva. Demasiado longas, tanto uma como outra, mas uma relata uma vida interessante de um modo interessante - Rockfeller - e outra uma época interessante de uma forma bem aborrecida. Não foram, de certeza, os livros mais importantes que já li.
Gostei de um pormenor do Rockfeller: escreveu uma ficha com as impressões que ficou de toda a gente com quem se reuniu. No final da vida tinha cerca de 100.000 fichas!
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 18:52 2 comentários
Do suplemento do DE de hoje, um texto do MEC "como nos bons velhos tempos":
Os povos podem dividir-se naqueles que se definem mais pelo prefixo in- (os castelhanos, por exemplo, são invejosos; intratáveis; insensíveis e incréus) e aqueles, como é o caso dos portugueses, que tendem mais para o prefixo des-.
Somos mais desgraçados e descontentes do que infelizes; mais desatrados do que incapazes; mais desvalidos do que indigentes, mais desagradáveis do que propriamente insuportáveis e por aí adiante. Daí que, no que toca à inveja, nós não invejemos: desdenhamos. (...)
Desdenhamos e - importantíssimo - desconfiamos. O tal Porsche do meu vizinho que parece novo é capaz de estar todo podre por dentro.
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 10:38 0 comentários
Aqui pode gastar muuuito tempo!
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 18:44 0 comentários
Se não, veja-se: o Real Madrid, o Barcelona, e outros clubes e desportistas espanhóis são acusados por um médico espanhol de terem esquemas completos de dopagem - montados por este mesmo médico. A notícia saiu no Le Monde. E qual foi a notícia que os espanhóis deram? "França acusa novamente o desporto espanhol"!!! Acho que nós, portugueses, ganhavamos se tivessemos um pouco (só um pouco) deste espírito "Tudo o que fazemos é bom e está correcto".
Já agora, vale a pena ler a primeira frase do El Mundo:
"No es la primera vez que la francesa francesa trata de levantar un escándalo en el deporte español. Nunca gustaron las numerosas victorias de sus vecinos en el Tour de Francia, Roland Garros y, últimamente, en Fórmula Uno al volante de uno de sus Renault."
Extraordinário!
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 12:15 0 comentários
Acha mesmo que a medida é corajosa? Então não, não a posso tomar! Não me arrisco a perder o emprego!
Lembro-me de um episódio do "Yes, Minister" no qual Sir Humphrey dissuade o ministro de tomar uma decisão correcta, porque diz que ela é corajosa. Será que aconteceu o mesmo com o ministro Mariano Gago?
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 10:16 0 comentários
Depois desta notícia, retiro o que comentei.
Publicada por Anónimo à(s) 20:07 0 comentários
Afinal não é só o nosso Governo que anda aflito com este assunto!
Publicada por Anónimo à(s) 10:47 0 comentários
Penso que fechar uma das 4(!) Universidades estatais de Lisboa é uma das medidas mais corajosas que um Ministro do Ensino Superior pode tomar.
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 09:45 1 comentários
O Diário Económico de hoje diz que "PS fecha cerco à corrupção nas autarquias".
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 10:23 0 comentários
Hoje a RTP entrevistou o P. Hugo. Fico satisfeito, porque, ao contrário do que eu disse anteriormente, foram procurar o católico português que melhor conhece o Patriarca de Constantinopla, isto é, quem melhor pode dar uma visão global do que o Papa foi fazer à Turquia.
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 22:01 0 comentários
O Sindicato dos Jornalistas acha que "É absurdo que um órgão de informação tome uma posição colectiva sobre uma matéria deste teor" - o aborto é a matéria, e o orgão de informação a Renascença.
Pode parecer um desvio da imparcialidade do jornalismo, mas a verdade é que nenhum meio de comunicação em Portugal é imparcial numa matéria deste teor. Ao menos, a RR assume perante aqueles que informa para que lado tende. Ao contrário de muitos outros, que tendem para um lado ou outro e não o dizem. Bom, toda a gente sabe para que lado tende a RR, tal como toda a gente sabe para que lado tende, p ex, o DN.
Por isso é que acho que são hipócritas: é o comunicado que diz que a RR é contra o aborto que faz com que ela seja parcial? Ou é o que diz sobre o aborto que a torna parcial?
Eu acho que é o que diz. E por isso, o comunicado só tem um valor de testemunho.
E depois, isto é como no futebol: se sou do FCP, não vou ler a Bola, leio o Jogo; se sou do Sporting, leio diariamente o Record: cada jornal é totalmente parcial, e ninguém se queixa. Ou como na economia: se sou pró-Sonae na OPA da PT, não leio o Expresso; se gosto do Ulrich, leio o Expresso. E por aí fora.
Em resumo, se o Sindicato dos Jornalistas se preocupa em obrigar à informação imparcial, por favor, digam quais são as matérias em que um MCS se pode pronunciar colectivamente, e quais não, e depois verifiquem se os meios onde trabalham os seus membros se posicionam de facto ou não sobre essas matérias.
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 18:26 1 comentários
Diz o Pacheco Pereira que "Até agora, em vários noticiários, a RTP tem gasto bem o dinheiro de todos nós na sua cobertura da viagem do Papa à Turquia. Os seus jornalistas no local têm procurado informar-se com correcção, têm visitado os locais certos com os comentários certos, feito entrevistas elucidativas mesmo quando são entrevistas de rua, têm evitado generalizações superficiais e politizadas, em suma, um caso exemplar de utilização dos recursos públicos para fazer bom jornalismo."
Pode ser. Mas a BBC - uma televisão que, objectivamente, não tem nada de fã da Igraja Católica - fez uma peça sobre o mesmo assunto e depois entrevistou um padre inglês, que explicou para que é que a visita serve. Penso que a informação que os espectadores receberam foi muito mais rica, verdadeira e completa do que a das nossas tv's.
Bom, também é verdade que pelo menos parece que os católicos que as nossas tv's escolhem são aqueles que não têm nenhuma telegenia ou aqueles que nem se percebe porque é que se dizem católicos, tão afastados da Igreja estão.
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 16:08 0 comentários
Alfred Brendel
A não perder. Hoje às 19h e amanhã às 21.
Publicada por Anónimo à(s) 10:14 0 comentários
Na sequência do post anterior, diz Luís Cabral "o economista português que mais estudos de investigação pública", segundo a Dia D (e não só), em resposta a uma pergunta sobre a OPA da Sonae à PT:
"Embora tenha grande conhecimento de causa, por ter estado envolvido no processo como consultor, prefiro não me pronunciar para além daquilo que é informação pública. É um caso muito complicado. É comum criticar-se a autoridade pela questão dos timings e eu percebo, mas acho que também é importante ver o outro lado: é muito importante tomar a decisão correcta. As pessoas não veêm o que está a acontecer nos bastidores. É um processo complicado de estudos, muitos especialistas foram consultados. O que está em questão são valores importantes, não só pelo montante do negócio, como também do ponto de vista do crescimento da economia, do bem-estar dos consumidores, da evolução estrutural do sector".
Publicada por Anónimo à(s) 22:53 0 comentários
Publicada por Anónimo à(s) 10:00 0 comentários
Ter de admitir que ele talvez seja melhor que o Sampras.
Publicada por Anónimo à(s) 13:10 0 comentários
Neste vídeo, Mme Royal mostra que tem ideias sobre a educação. Em concreto, p. ex., quer que os profs de liceu passem 35 h/semana nas escolas.
São ideias interessantes, e pouco... socialistas. Parece-me que os sindicatos, ainda por cima franceses, não vão gostar da ideia. Ou será que vão, como cá, engolir em seco, e aceitar as propostas, porque Mme Royal é do partido socialista?
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 22:11 1 comentários
Já se dizia que ía ser assim, mas agora é a doer. Como se pode ver aqui, aqui, aqui, e aqui. E preferências, meus senhores?
Publicada por Anónimo à(s) 12:32 0 comentários
Publicada por Anónimo à(s) 18:53 0 comentários
Descoberta do ano na capa de um Público desta semana:
"Promoções no crédito à habitação não são para todos"
Publicada por Anónimo à(s) 11:59 0 comentários
Finalmente alguém lhe explicou.
Publicada por Anónimo à(s) 10:21 0 comentários
"A organização da Universidade Portuguesa na época medieval teve como influência principal o modelo organizativo de Bolonha."
Publicada por Anónimo à(s) 10:18 1 comentários
A deputada Helena Roseta disse hoje, no congresso do partido que nos governa, que se o não ganhar, "proponho ao grupo parlamentar que assuma a responsabilidade de mudar a lei. Não vamos ficar mais oito anos à espera não se sabe do quê. Vamos para a frente."
Isto quer dizer que o referendo só interessa se o resultado for aquele que a senhora deputada quer. Se assim não for, dentro de oito anos (o período de validade de um referendo, pelos vistos) teremos novo referendo, e assim até que a opinião da senhora deputada vingue.
E quer dizer também que a senhora deputada não dá importância nenhuma ao resultado deste referendo, porque quer mudar a lei independentemente do resultado.
Será que alguém conseguirá explicar à deputada Helena Roseta o que é que significa aceitar os resultados democraticamente?
E, já agora, o que é que a senhora deputada vai dizer se, ganhando o sim e mudando a lei, dentro de, digamos, oito anos, haja um novo referendo para voltar a por a lei como está hoje?
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 16:11 1 comentários
O Paulo Marcelo hoje escreve um artigo sobre liberdade dos pais escolherem a escola dos filhos.
E bate com força: "só a liberdade de escolha da escola é capaz de garantir a igualdade de oportunidades. Veja-se o Livro Branco para a educação do socialista Blair. Para os alunos mais pobres o mito da “escola igual para todos” significa, muitas vezes, menos qualidade, privilegiando os filhos das classes mais abastadas. Só uma visão bacoca ou preconceitos ideológicos podem impedir que as verdadeiras mudanças ocorram."
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 15:56 0 comentários
CDS/PP: "Críticos e direcção agendam confronto final para 2007".
Assim como está, o grupo do PP não vai desistir de agendar o confronto final até ganhar o partido (estratégia tipo referendo), e depois vai ser a vez do grupo do CDS ir de confronto final em confronto final até recuperar o partido.
Porque é que não se dividem mesmo? 1,5% para cada um, e não se fala mais nisso!
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 09:43 0 comentários
O nosso primeiro-ministro dizia que Espanha, Espanha, Espanha eram as três primeiras prioridades da expansão da nossa economia. Mas parece-me que vai ter de escolher outras: na 2ª-f fui ao congresso ibérico da construção - por sinal, fiquei muito bem impressionado com a pontualidade - e o CEO da Mota-Engil disse que consegue ganhar concursos às empresas espanholas nos 20 países onde está presente, mas não consegue ganhar nada em Espanha.
Eu não sou contra a existência de empresas espanholas em Portugal. Longe disso. E não gosto dos choradinhos dos empresários a exigir coisas aos governos. Mas, neste caso, penso que se não houver uma actuação dos poderes públicos portugueses sobre os poderes públicos espanhóis, esta situação, manifestamente injusta (e também anti-mercado) não se alterará.
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 19:32 0 comentários
Docs & Spreadsheets (http://docs.google.com): muito bom, permite fazer uma quantidade de coisas que o meu word não deixa: save as pdf, por exemplo. Ou save as open office...
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 19:23 1 comentários
Ainda se queixavam da fortuna que o Zé Cabra fez!
Publicada por Anónimo à(s) 20:24 0 comentários
A página do público tem uma novidade.
Bolsa, é fashion, eu entendo. A fotografia do dia, fica bem. O inquérito inútil do costume ainda passa. Agora, as greves do dia, acho grave.
Publicada por Anónimo à(s) 20:17 0 comentários
"The cult of 'leadership' has hooked managers and executives to such an extent that they almost always opt for 'leadership development' when asked what kind of coaching or training they would prefer, even though they seldom know what it is they are asking for".
Mais uma vez se prova que o melhor negócio é comprar uma (qualquer) pessoa pelo preço justo, e vendê-la pelo que pensa que vale: toda a gente - e, em especial, os executivos - pensa que tem as características necessárias para ser líder, e por isso quer fazer um cursinho de liderança para polir as suas capacidades. E não vê os defeitos e lacunas que tem, que normalemente são muito mais relevantes.
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 11:39 0 comentários
O Fernando Santos diz que «Não sou adivinho nem alimento polémicas».
Curioso: uma semana antes, tinha dito aos jogadores, no intervalo do jogo com o Estrela da Amadora (anterior ao do Porto), que sentia que o Benfica não ía acabar com 11.
De uma semana para a outra, perdeu os poderes!
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 15:40 0 comentários
Para comemorar o primeiro aniversário deste blog, eis um video absolutamente fantástico:
Thousand-Hand Bodhisattva Masterpiece
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 10:09 1 comentários
A guerra Israel-Hezbollah originou danos colaterais: A segurança reforçada na fronteira com o Líbano trouxe uma redução drástica no tráfico de drogas, fazendo com que o preço da marijuana aumentasse oito vezes. Agora percebo porque a relação entre os charros e o movimento pacifista.
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 19:41 0 comentários
Amanhã há mais uma greve no metro. E em Novembro há mais duas. Com estas são 7 as greves num ano.
Não percebo para que é que fazem greve: se a greve fosse gravosa para a empresa, a administração já tinha cedido - 7 greves num ano são muitas greves! Como não é - a empresa é pública, não tem concorrência, a administração está lá com o apoio da tutela -, para que é que os trabalhadores continuam a fazer greve?
Não era melhor encontrar outros modos de fazer valer os seus argumentos?
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 17:39 0 comentários
Amanda Congdom - que apresentava o Rocketboom - tem agora un novo videoblog, chamado "Amanda Across America", o qual ela diz que é um roadblog. O estilo é semelhante ao do Rocketboom. São uns 3 ou 4 minutos em que Amanda entrevista alguém interessante, ou relata alguma coisa curiosa. Para quem se quiser divertir um bocadinho, vale a pena.
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 17:05 0 comentários
"Não quero pronunciar-me enquanto não tiver dados concretos. Se pudéssemos exportar rumores, seríamos um dos grandes produtores mundiais." Taur Matan Ruak
Publicada por Anónimo à(s) 14:56 0 comentários
Na onda deste post, encontrei um "ligeiramente" mais agressivo, mas bem apanhado...
Publicada por Anónimo à(s) 11:52 0 comentários
Sarkozy vs Royal (via Bodegas)
É irritante, mas sempre que vejo o nome Royal lembro-me da gelatina. Até prova do contrário, sinto alguma simpatia por ela. Faz-me acreditar que é possível...
Publicada por Anónimo à(s) 11:48 0 comentários
The Cranberries.
Proponho uma votação - No need to argue ou Bury the hatchet?
Publicada por Anónimo à(s) 10:36 0 comentários
"Em mais de um século de existência da Grande Boucle, só em 1985 houve uma meta instalada no alto do Aubisque, nos Pirenéus, uma montanha onde só é permitido circular entre Junho e Novembro, em 18 quilómetros, com uma inclinação média de sete por cento - com alguns locais a dez por cento -, dos 500 aos 1.709 metros de altitude"
O ciclismo é uma espécie de luta do homem contra a natureza. Nalguns casos, como este, a luta é claramente desigual...
Publicada por Anónimo à(s) 18:59 0 comentários
O treinador da selecção espanhola - campeã do mundo, é certo - disse que "Em Espanha temos muitos Michael Jordan", tanto a nível físico como técnico. Sim, senhor!
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 10:58 0 comentários
Chuva, chuva e mais chuva. Uma lareira, Chopin pelo Samson François, um bom livro, a sala de pedra... e não preciso de mais nada.
Publicada por Anónimo à(s) 09:42 0 comentários
Ainda bem que chegou. Continua a ser muito melhor do que o Internet Explorer. Para o descarregar, ir aqui.
E com o novo Firefox, é muito fácil saber quais os últimos posts do No fundo, no fundo... Basta estar neste blog, ir a Bookmarks, e dizer que se quer Subscribe to this page. E já está.
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 20:22 0 comentários
Estou de acordo com, por exemplo, estes, porque, por exemplo, é a solução que origina menos sofrimento.
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 09:50 0 comentários
Curioso: Residuos Industriais Perigosos e Requiescant in Pace (ou então Rest in Peace, como já apareceu) são ambos RIP.
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 19:22 1 comentários
"A privatização da REN vai depender do encaixe com a Portucel, mas não está fora de questão fazer ainda parte este ano", afirmou o ministro quando questionado pelos jornalistas sobre o objectivo de conseguir este ano um encaixe de cerca de 1600 milhões de euros com as privatizações."
As contas até podem vir a ficar equilibradas. Ou melhor, podem vir a parecer equilibradas. E o senhor que se seguir, desculpem a expressão, que se lixe... Literalmente. Isto são proveitos extraordinários. Qual é o gestor que apoia os resultados da sua empresa nas mais-valias geradas num ano?
Publicada por Anónimo à(s) 12:31 0 comentários
"Arvo Part é um dos mais destacados compositores contemporâneos."
Vale (muito) a pena ler o resto.
Publicada por Anónimo à(s) 17:57 1 comentários
Marques Mendes aconselha José Sócrates "a ter tento na língua"
É tão bom estar na oposição, não é?
Publicada por Anónimo à(s) 17:54 0 comentários
Disseram-me que os vôos portugueses chegam ao aeroporto de Madrid no terminal nacional. Deve ser uma espécie de case-study.
Publicada por Anónimo à(s) 09:23 0 comentários
A ministra da educação quer saber "por que razão tantas escolas privadas surgem no topos das tabelas." Duhh! Porque ensinam melhor! Porque os professores são melhor tratados. Porque os pais mais instruídos põem lá os seus filhos, e é habitual que os pais mais instruídos consigam educar os filhos de modo a que estes também sejam instruídos...
E que tal pensar em promover escolas privadas que consigam viver sem ter que só aceitar os filhos dos que podem pagar integralmente a educação que recebem? Talvez funcionasse... Ou, pelo menos, ajudar aquelas escolas que dão bons resultados a poder aceitar mais gente a pagar menos.
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 16:12 4 comentários
A ideia era esta...
"Assim, o Estado - consubstanciado, neste caso, na acção governativa - aceita, no plano formal e institucional, deixar de lado o seu papel de árbitro, para poder ser legitimamente jogador (ou mesmo, apenas interveniente, tipo "apanha - bolas"). "
Mas o peso dos media, das promessas eleitorais e do politicamente (in)correcto não "deixam" que o Governo actue de forma coerente. As entidades reguladoras e a AdC são autoridades independentes na sua essência. Se os Governos as querem controlar, então façam-no escolhendo a dedo quem lá põe, mudando estatutos, regras, como quiserem, mas não o venham fazer depois de conhecidas as decisões.
Um bom exemplo do "regulador desregulado" é o da ERS (referida no post). Se abstaírmos da sua existência e tentarmos pensar em quais seriam as tarefas a cargo de um regulador da saúde, temos uma "agradável" surpresa. Estão todas no Ministério. O que sobra? O "provedor do doente". A verdade é que, dentro desta lógica de governo, as coisas funcionam lindamente. E não é preciso vir para os jornais dizer que o regulador é um "bruto", que aqueles aumentos são impensáveis, que claro que eles fizeram asneira e vamos já tratar do assunto.
Não é bonito, não é jogo limpo. Mas ao menos é assumido.
Publicada por Anónimo à(s) 09:17 0 comentários
Disse o Pacheco Pereira
"Já agora, ninguém sugeriu no Público que se fizesse um blogue para cobrir a manifestação de setenta mil pessoas que atravessou Lisboa, ou a greve dos professores em curso, eventos muito mais relevantes, embora menos "na moda", do que a "Rivolução"? E já agora não seria interessante saber que relações têm os ocupantes com a "cultura" subsidiada?"
Publicada por Anónimo à(s) 11:20 1 comentários
Gostava de ouvir uma opinião isenta sobre o que se passa no Rivoli. Não, obrigada, os jornais não contam. Do que consegui perceber até agora, o problema nasce porque a Câmara quer passar a administração do Rivoli para mãos privadas. O meu lado "capitalista" questiona-se: qual é o mal? Se o Teatro é assim tão bom, tão rentável, tão importante, então uma administração privada tem todos incentivos para o fazer funcionar. Não se está a falar de vender o Coliseu à IURD, é simplesmente passar a administração para mãos privadas. Se não é rentável, se é um "buraco" assim tão grande, então não fará sentido que a Câmara se tente livrar do fardo? Não fará sentido que tente rentabilizar um activo que lhe consome energias, esforços, recursos e dinheiro "a rodos"? Além disso, as mesmas pessoas que saltam a defender o Rivoli público, saltam no minuto seguinte indignadas por causa do défice e do endividamento das autarquias, das estradas que não se fazem, das infraestruturas que não se melhoram. Tentar separar o serviço público que as Câmaras prestam do seu orçamento é muito pior do que dar um tiro no pé. É dar um tiro na carteira, porque alguém - o contribuinte - vai ter de pagar.
Parece que a Galp vai ser privatizada. Que desgraça, desbaratar os bens do Estado!... E se nos barricássemos na refinaria de Matosinhos?...
Publicada por Anónimo à(s) 17:41 0 comentários
A sério que não queria falar de futebol. Mas vi isto e fiquei impressionada. "Fractura craneana com afundamento". Faz lembrar o "Gladiator"...
Publicada por Anónimo à(s) 19:04 0 comentários
Acabei de ler o livro de Jan Carlson "A Hora H". O livro é excelente (é um verdadeiro best-seller, merece sê-lo), e explica que são os empregados que lidam directamente com os clientes quem transmite a imagem da empresa, quem presta um bom ou mau serviço. E que a função da gestão é a de definir a estratégia e ajudar os que estão na "frente de batalha" a servir bem. Isto é óbvio, mas continua a não ser vivido.
O livro tem um problema: o original chama-se "Moments of truth", e é de 1987. A partir da altura em que foi lançado, todas as pessoas que trabalham na gestão de serviços chamam momentos de verdade aos encontros empregado-cliente. E não "horas H"!!! A Lua de Papel (marca da Asa para a não-ficção), que editou o livro em português, cometeu um erro crasso em mudar o nome de "momentos de verdade" para "hora h".
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 20:24 0 comentários
de Sociedade do Diário de Notícias irá discursar sobre o aborto, promovendo o sim no referendo.
Penso que o facto é positivo: assim sabe-se de que lado está o jornal.
Penso que seria interessante que os outros jornais - ou, pelo menos, aqueles jornalistas que nos "jornais de referência" têm o trabalho de cobrir estes assuntos - também tornassem pública a sua posição.
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 11:33 0 comentários
Yunus and the Grameen Bank
Muito bom. Sem mais comentários. A história fala por si.
Publicada por Anónimo à(s) 11:21 0 comentários
Hoje estive no SAP Business Forum.
Ouvi com gosto o Gary Kasparov. A vida dele, agora, é dar conferências, mas o que mais me impressionou é que se notou que ele preparou com cuidado o speech de hoje - os conferencistas-profissionais têm um discurso preparado, e depois dizem-no sempre da mesma forma. Preparou o discurso, porque senão não teria feito referência, por exemplo, ao "Obviamente, demito-o", do Gen. Humberto Delgado.
E, já agora, o forum estava muito bem organizado. Notava-se a força que a SAP tem em Portugal.
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 20:37 0 comentários
Acabei de ler "O meu eu e outros temas importantes", do Charles Handy. O livro é uma repetição das ideias escritas noutros livros do mesmo autor. Para quem já leu, por exemplo, "The elephant and the flea", este livro é uma desilusão: Handy perdeu a frescura e a criatividade que tinha demonstrado anteriormente.
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 20:32 0 comentários
Estou a ler o "Império", do jornalista Ryszard Kapuscinski (During his four decades of reporting on Asia, Latin America, and
Tendo em conta que, onde fosse tecnicamente possível, as fronteiras em questão sempre tinham sido (e continuavam a ser) protegidas por enormes fossos de arame farpado (vi essa parafernália nas fronteiras com a Polónia, a China e o Irão) e que o referido arame, devido ao péssimo clima, se estragava rapidamente e tinha que ser substituído com frequência em centenas, melhor, em milhares de quilómetros, podemos aceitar como dado adquirido que grande parte da metalurgia soviética mais não era que a indústria do arame farpado.
Além do mais, isto não se esgotava só com as fronteiras! Quantos milhares de quilómetros de arame não se usaram nos fossos à volta do arquipélago Gulag? Aquelas centenas de campos de concentração, etapas e cárceres espargidos por todo o território do Império! Quantos milhares de quilómetros não se gastaram ainda a cercar superfícies poligonais de artilharia, de carros blindados e de armas nucleares? E as vedações aramadas dos quartéis militares? E as de toda a espécie de armazéns?
Se multiplicarmos tudo isto pelos anos de existência do poder soviético, não será difícil responder à pergunta sobre a razão de nas lojas de Smolensk ou Omsk não se conseguir comprar uma enxada ou um martelo, para já não falar numa faca ou numa colherzita: não há matéria-prima para fabricar estes objectos; gastou-se tudo com o fabrico de arame farpado. Mas a coisa não acaba aqui! Ao fim e ao cabo, toneladas deste arame tiveram que ser transportadas - em barcos, em comboios, em camelos, em trenós puxados por cães - para os lugares mais remotos, para os recantos mais inacessíveis do Império para depois ser descarregado, desenrolado, cortado e fixado. Não é difícil imaginar as intermináveis reclamações - por telefone, telégrafo ou carta - de comandantes de postos fronteiriços, de comandantes de lagers (campos de concentração) e de directores de prisões pedindo novas remessas de toneladas de arame levados pelo seu zelo previdente de fazerem grande aprovisionamento para a eventualidade de faltar nos armazéns centrais. Por outro lado, também não é difícil imaginar aqueles milhares de equipas e comissões de controlo percorrendo o Império de ponta a ponta com o objectivo de verificar se tudo estava bem cercado, se os fossos tinham altura e espessura suficientes, se o emaranhado de arames era suficientemente denso de forma a que nem mesmo um rato conseguisse escapar através dele. Também é fácil imaginar as chamadas telefónicas de Moscovo aos seus subordinados nas províncias, chamadas que contêm o alerta e a preocupação constante encerrados na pergunta: De certeza que aí estais bem aramados? E é por isso que os homens, em vez de construírem casas e hospitais, em vez de comporem instalações de água e electricidade, que não cessam de se estragar, durante anos e anos estavam ocupados (felizmente nem todos) a aramar o seu Império, pelo interior e pelo exterior, à escala local e estatal.
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 19:07 2 comentários
Acabei de ler uma simples biografia de S. Francisco Xavier, "En Compañia del Sol". Comprei-a sem saber o que era - gosto do que o autor, Jesus Sanchez Adalid, escreve - e fiquei surpreendido com a leveza do texto.
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 19:47 0 comentários
A propósito da troca de seringas nas prisões, uma medida que o nosso Estado considera positiva porque levará a que os presos não se contagiem uns aos outros com doenças transmitidas pelo sangue, proponho a criação da Agência Para a Corrupção - APC.
A APC deverá ser uma entidade inserida no organismo que resulta da fusão da API e do ICEP, e terá como objectivo guiar os investidores a só corromper que já quer ser corrimpido. Desta forma, o Estado reconhece que existe a vergonha da corrupção na nossa Administração Pública - tanto ao nível nacional como local - mas, como não a pode vencer, pelo menos impede que se alastre a outras entidades que ainda não querem ser corrompidas. Alé disso, os investidores teem a vida facilitada: a APC acompanha cada corrupto, e vai dizendo a "dose" que cada um toma, impedindo que o investidor seja enganado pela entrega de mais "dose" do que aquela a que o corrupto está habituado. Como o investidor não vai gastar tanto dinheiro quanto previa inicialmente, e vai corromper muito mais depressa - a APC indica todos os corruptos que devem ser acompanhados -, Portugal vai beneficiar da medida porque os investimentos podem ser maiores e realizados num prazo mais curto.
Temos de desenterrar a cabeça da areia e olhar o mundo à nossa volta: afinal de contas, até os corruptos são homens. E a droga, perdão, a corrupção... até nem faz tanto mal à sociedade: quem quiser ser corrompido, que seja, desde que não me aborreça!
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 19:32 0 comentários
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 18:37 2 comentários
Voltei (aliás, voltámos). E sem rentreé oficial. São esperados posts nos próximos momentos de inspiração.
Publicada por Anónimo à(s) 09:57 0 comentários
“Tínhamos cinco objectivos. Dois já estão concretizados e agora vamos ver como correm os outros dois.”
Mister Fabio Capello, é só fazer as contas...
Publicada por Anónimo à(s) 18:14 1 comentários
Os peritos nomeados pelo Governo vão recomendar que se institua um programa de troca de seringas em todas as prisões.
Será que estou a ver bem? Se é para trocar seringas, é porque os presos se injectam. Se se injectam, é porque têm droga (injectável) na prisão. Se têm droga, é porque alguém lha fez chegar. As drogas entram na prisão porque é o Estado a fornecê-las, ou são as visitas? As quantidades são "legais"? E a "qualidade"? Se é o Estado, suponho que não anda a distribuir dorogas "duras". Mas, se são as visitas, entram numa prisão com drogas "duras" e ninguém faz nada?
Expliquem-me como se eu fosse muito burro, sff.
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 10:20 2 comentários
Não me importo de pagar impostos. Ok, não me importo do conceito de pagar impostos. Na altura, isto é, no final de cada compra ou de cada mês, custa. Mas olho para o lado, vejo ruas, tribunais, e até câmaras, deputados e assessores, e acho que os impostos servem para alguma coisa. Mas quando o Inst. Port. Juventude publicita uns espectáculos degradantes, fico chateado, concerteza que fico chateado. O IPJ não tem direito a usar o dinheiro que eu lhe cedo para promover espectáculos degradantes!
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 19:34 1 comentários
Hoje de manhã, passei à frente da Católica. E no muro do portão de entrada estava escrito "Boa sorte Girafinha".
Gostei! Espero que o exame tenha corrido bem à Girafinha.
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 19:30 1 comentários
O porta-voz do MNE do governo anterior era o Carneiro Jacinto. Andava de gravata, tinha uma pose de Estado.
O porta-voz do MNE do governo actual é o Carneiro Jacinto. Anda de camisa desabotoadíssima, tem um aspecto cansado, trata os jornalistas com um ar paternalista, pareceu-me que tinha olheiras...
Eu acho que o Carneiro Jacinto anda cansado porque tem que inventar desculpas para todos os non sense que o Ministro lhe (nos) aranja.
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 10:26 1 comentários
Afnal, o congresso da clarificação do CD/PP não serviu para nada. O Telmo Correia - aquele rapaz que ainda não percebeu que, se queria ganhar a presidência do partido, devia ter dito isso na altura correcta -, agora ameaça a direcção do partido porque esta quer controlar o aparelho do partido.
2 aspectos curiosos: o conteúdo da ameaça e o facto da direcção querer controlar o aparelho do partido.
A ameaça: "ameaçando com uma mobilização geral das estruturas locais e nacionais para debaterem «de uma forma séria»" (não interessa o quê). Será que isto significa que quem controla as estruturas locais e nacionais é o Telmo Correia? Não se sentirao elas esmagadas por um controlo não-democraticamente eleito? Ou será que a ameaça é vã? Mas... ameaça uma mobilização geral para um debate sério. Isto é ameaça? Talvez sim, talvez signifique que naquele partido os debates não são sérios. Ou que os debates sérios são para uma pequena quantidade de gente. Ou que as estruturas não existem para debaterem assuntos de uma forma séria...
A direcção querer controlar o aparelho do partido: surpresa! Nunca isto tinha acontecido! O rei vai nu! Escândalo! Por favor, senhor ex-ministro do turismo, salve o seu partido de uma direcção que quer mandar nele!
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 10:12 0 comentários
Quando é que a Gillette Mach3 patrocina Amélie Mauresmo?
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 20:23 0 comentários
Porque será que me parece que não passa de um golpe de teatro?
Publicada por Anónimo à(s) 10:29 0 comentários
"O mesmo grupo de sociais-democratas sugere que o «Dia Nacional do Cão» deveria ser o mais próximo possível do «Dia da Criança», que se comemora a 1 de Junho."
É levar ao extremo o ridículo do
"-Tem filhos?
- Não, tenho dois cães."
Inacreditável.
Publicada por Anónimo à(s) 21:45 0 comentários
Apesar de se estar a falar muito sobre a liberalização da propriedade das farmácias (não vou sobrecarregar o texto com links, é só andar de jornal em jornal, de blog em blog...), existem alguns aspectos que ainda estão numa espécie de segredo dos deuses. Por exemplo, porque é que se optou por liberalizar a propriedade antes de liberalizar a abertura? Ou melhor, porque é que se liberaliza a propriedade e se modificam/criam ainda mais regras para a abertura de farmácias? Quais são os efeitos de uma e outra decisão política? O que é que é melhor (em termos de bem estar social - chavão à economista, eu sei, mas ainda não encontrei nenhum melhor)? E já agora, como é que vão funcionar os concursos para atribuição de licenças?
Publicada por Anónimo à(s) 12:05 0 comentários
"..., aqueles nabos todos parados no transito da Ponte do Infante e eu aqui com a estrada toda só para mim!!!"
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 11:13 0 comentários
Os jornais noticiam que o Bloco de Esquerda tem tendencias estalinistas. Onde é que está a notícia?
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 10:39 0 comentários
O Sec Est Turismo anunciou que até ao fim do ano são definidas as novas regiões de turismo. Até ao fim do ano? Para quê? Porquê tanto tempo? Já desde o PRACE que andam a pensar nelas: nessa altura até as queriam extinguir, porque não se percebia para que é que servem. Como o goerno decidiu manter as regiões de turismo, já deve ter uma noção clara da sua utilidade, e por isso não percebo porque é que vão demorar mais 7 meses a decidir como repartir o país turisticamente.
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 10:32 0 comentários
Normalmente desconfio da bondade das medidas tomadas pelo governo quando têm uma componente ideológica: é simples, eles pensam de forma diferente da minha.
No entanto, tenho uma ideia bem positiva da ministra da educação, pelo que fez, em concreto porque colocou os professores nas escolas durante o horário normal de trabalho de qualquer cidadão normal, e porque os concursos de colocação de professores terão uma validade plurianual.
O novo estatuto da carreira docente obriga-me a por em causa a ideia positiva que tinha da Senhora Ministra. Tal como se refere no Abrupto, o projecto é uma rendição às "Ciências da Educação", o que significa, por exemplo, que o mérito não é relevante e que a autoridade do professor fica posta em causa. Ou, como diz outro "Leitor do Abrupto", "A escola pública portuguesa, actualmente, não serve ninguém, porque transformou-se num centro de apoio social, de entretenimento e de guarda de crianças e jovens. (...) As “ciências” da educação dominam de tal forma a escola pública, que os professores com mais de 6 anos de experiência são obrigados a frequentar uma Escola Superior de Educação para assistirem e serem avaliados a disciplinas como: “Psicologia da Educação”, “Sociologia da Educação”, “Organização Curricular e Avaliação”; “Organização e Gestão Escolar” e finalmente aquela que realmente interessa: “Técnicas pedagógicas”. Para perceber ao ponto a que isto chegou, raramente é leccionada qualquer aula nas quatro disciplinas acima referidas, os alunos é que as leccionam...! Justificação? A legislação está sempre a mudar...!"
Estes comentários têm uma resposta, dentro do mesmo post, que termina dizendo que "Se as ciências da educação em Portugal foram tão más para o Ensino, então porque está a população em geral muito mais bem formada? Proventura esquecem-se as pessoas do que era o ensino no anos 70 e anteriores, da quantidade de pessoas que simplesmente saia do sistema ou era deixada para trás... E que hoje estão na escola. Comparar os poucos (e éramos poucos) que conseguiam prosseguir no sistema de ensino com a globalidade da população que o faz hoje é não apenas cegueira, mas muito perigoso." Ora bem, penso que a população em geral está muito mais informada - e não mais bem formada - e a sociedade nos anos 70 e antes era muito diferente, muito mais rural e com muito menos alunos nas escolas. É demagógico comparar Portugal dos anos 1960 com Portugal dos anos 2000, o que interessa é saber se o caminho que a educação vai tomar é o correcto ou não.
Uma última nota: gostava de saber qual é a posição do Pacheco Pereira sobre este assunto. Não consegui encontrar no blog. Será que a disse em algum lado?
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 10:01 0 comentários
Para quem quiser saber o que vai mudar no funcionamento das farmácias.
Se gostar mais também pode ir directamente à fonte.
Sinceramente, gostava de ter assistido às negociações entre este e estes.
Publicada por Anónimo à(s) 09:17 0 comentários
Sim, é verdade, eu admito, vi um bocado do concerto da Shakira. Depois desta confissão pública, posso começar a descrever aquele que foi um dos piores momentos de jornalismo (?) televisivo a que já assisti.
A (pseudo?) jornalista ter-se-à esquecido de que se tratava de uma emissão à escala nacional, porque tinha a postura de uma adolescente semi-histérica em frente à câmara do paizinho, que ouvia, embevecido, os disparates que o seu adorado rebento pronunciava sem cessar. No momento em que a menina passa o microfone para as mãos do entrevistado (que poderia passar pelo irmão igualmente adolescente que só pensa nas ancas da Shakira (e respectivo movimento, insistentemente referido)) e começa a emitir uns sons que se poderiam assemelhar, ainda que remotamente, a uma música, acompanhados por um tipo de movimento que não consigo catalogar, mas que se aproximava, sem dúvida, de um ataque de formigas, pensei que ía ouvir "Ai paizinho...", qual Beatriz Costa dos seus tempos áureos. A história piorou, quando se juntaram mais duas amigas, perdão, jornalistas (?...) igualmente "divertidas".
Fica ainda a transcrição de algumas das frases absolutamente geniais (o top 4 da noite):
E tudo isto porque a Shakira, "ela própria", nunca mais entrava em cena.
Publicada por Anónimo à(s) 11:23 0 comentários
E se o pé (ou joelho, já vi as duas versões) do Bruno Vale estiver mesmo avariado?
Publicada por Anónimo à(s) 12:06 0 comentários
(sobre a chegada das tropas australianas) "Eu entendo que não houve outra saída. Calculo que tenha sido uma decisão difícil para os governantes. De quem virá salvar-nos esta força? De nós próprios? (...) Dentro de mim, alguns sentimentos contraditórios. Por um lado, alívio. Por outro, uma profunda tristeza (...). Como dói ter de admitir a nossa incapacidade de fazer a paz, de viver em paz. Como dói, passados quatro anos de uma independência conseguida à custa de tanto sangue, tanta lágrima, ter, talvez, de dizer adeus soberania de Timor-Leste!"
Publicada por Anónimo à(s) 11:51 0 comentários
"In a tense run-up to elections due on July 30th, the government has told politicians in the Democratic Republic of Congo that they should not have more than 25 bodyguards each.", diz The Economist.
Publicada por Anónimo à(s) 20:29 0 comentários
O primeiro sinal para a sua substituição por incompetência já foi dado: "O ministro da Economia e Inovação reafirmou hoje a confiança política no presidente da API".
O próximo passo é ele amanhã vir dizer que, claro, o senhor ministro sabe que o meu lugar está sempre à disposição, mas que lógicamente estamos todos a fazer um bom trabalho e (...). Uma semana depois um deputado do partido da maioria (que não é o do BH) virá dizer que ele até é um bom presidente da API, mas que faz falta uma maior ambição e juventude. Começa-se a falar de nomes - algum do PSD, alguns do PS (competentes), todos para queimar - e, duas semanas depois, sabe-se pelo Expresso que afinal quem vai ser o novo Presidente da API vai ser um boy.
Até me diverti a escrever isto, mas espero sinceramente que não aconteça.
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 19:07 1 comentários
Se é verdade que "O salário médio real da função pública tem vindo a desvalorizar-se nos últimos anos, sobretudo ao nível dos quadros técnicos, afirma um estudo a apresentar no congresso do Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado", e que "o nível médio de remunerações na função pública situava-se 50% acima do sector privado em 2003", e que o nível médio de remunerações na função pública se situava 20% acima do sector privado em 1995 (Público de hoje, estou a citar de memória), então estamos numa situação em que o salário dos privados caíu de uma forma enooorme!
Cada um apresente os estudos que quiser, mas, por favor, apresentem resultados que estejam de acordo com a realidade!
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 18:55 0 comentários
Hoje li que - apesar de me parecer um exagero - 90% das pessoas com qualificações superiores trabalham para o Estado, e por isso é que os salários são 50% mais altos do que os do privado.
É verdade que os professores (primérios, do secundário, universitários), que os médicos e que os juízes trabalham, na sua grande maioria, para o Estado. E que as autarquias e DGs ocupam uma parte significativa dos arquitectos e dos engenheiros. Mas..., será que é razoavel que a grande maioria das pessoas que tira cursos superiores queira ir trabalhar para o Estado? Não terá mais lógica que, em média, qualquer um de nós tenha mais ambição do que trabalhar para uma instituição que - segundo o princípio da subsiariedade - tem essencialmente uma função supletiva? Acredito que haja uma percentagem de cidadãos que tenha vocação para trabalhar para o Estado, mas não me parece que seja tanta gente assim.
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 18:33 0 comentários
"Estou muito feliz por tornar alguém feliz"
Ricardo, guarda-redes da Selecção Nacional
Publicada por Anónimo à(s) 18:26 0 comentários
Publicada por Anónimo à(s) 16:24 0 comentários
"Os funcionários portugueses são dos que estão melhor cotados quando comparados com as remunerações auferidas pelo sector privado. Os seus salários médios superam aqueles em cerca de 50%."
Publicada por Anónimo à(s) 10:06 0 comentários
Na sequência da reinvenção da língua portuguesa, chega-nos agora a notícia de que Luandino Vieira rejeitou o Prémio Camões 2006. Será que no fundo, no fundo, até tinhamos razão?...
Publicada por Anónimo à(s) 18:03 0 comentários
A Dra Maria de Belém teve uma tirada absolutamente genial:
"Acho que estamos a falar de matérias muito técnicas que não devem ser sujeitas a referendo. Mesmo nós, deputados, antes de de produzirmos este texto final ouvimos muita gente, muitos especialistas, que nos ajudaram a esclarecer dúvidas."
A fazer lembrar a Edite Estrela, quando dizia que não se pode deixar nas mãos do povo a decisão de assuntos tão importantes.
(via Incontinentes verbais)
Publicada por Anónimo à(s) 17:35 0 comentários
O maior erro de casting do governo explicou que o prémio Camões deste ano foi para o Luandino Vieira, porque ele "teve um papel fundador na reinvenção da língua" (portuguesa).
Ok, não ponho em causa o mérito do escritor angolano - não conheço. Mas, dizer que ele reinventou o português é bastante ridículo. Em geral, penso que os júris - e os ministros - deviam ser mais ponderados nos encómios aos vencedores dos prémios. Em concreto, neste caso, não tenho dúvidas de que devia ter havido mais containment (será que se pode dizer contenimento? será que estaria, na linha de Luandino, a reinventar a língua?) nas palavras.
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 18:55 0 comentários
Algumas frases interessantes do Oscar Wilde:
Después de todo, ¿qué es la moda? Desde el punto de vista artístico una forma de fealdad tan intolerable que nos vemos obligados a cambiarla cada seis meses.
Tengo gustos simples. Me satisfago con lo mejor.
Detesto la vulgaridad del realismo en la literatura. Al que es capaz de llamarle pala a una pala, deberían obligarle a usar una. Es lo único para lo que sirve.
Es absurdo dividir a la gente en buena y mala. La gente es tan sólo encantadora o aburrida.
La diferencia entre literatura y periodismo es que el periodismo es ilegible y la literatura no es leída.
Hay mucho que decir en favor del periodismo moderno. Al darnos las opiniones de los ignorantes, nos mantiene en contacto con la ignorancia de la comunidad.
Se puede admitir la fuerza bruta, pero la razón bruta es insoportable.
Matar es una estupidez. Nunca debe hacerse nada de lo que no se pueda hablar en la sobremesa.
Que un hombre muera por una causa no significa nada en cuanto al valor de la causa.
No voy a dejar de hablarle sólo porque no me esté escuchando. Me gusta escucharme a mí mismo. Es uno de mis mayores placeres. A menudo mantengo largas conversaciones conmigo mismo, y soy tan inteligente que a veces no entiendo ni una palabra de lo que digo.
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 19:17 0 comentários
Neste filme, vê-se um congolês a fazer de especialista em TIs. O homem estava no hall da BBC para uma entrevista de emprego, e a produção do programa pensou que ele seria o entrevistado sobre download de ficheiros na net. A cara do homem ("Big surprise!") é fantástica!
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 11:35 0 comentários
"Se Scolari prefere fazer uma equipa com "vacas sagradas", então devia treinar a India..."
Está certo que a questão do Baía até pode ser uma pancada minha (se bem que convocar o Bruno Vale me pareça demasiado... prepotente? arrogante? espero estar enganada), mas que há alguma objectividade em relação ao Quaresma, há...
Publicada por Anónimo à(s) 18:13 0 comentários
Do site da BBC:
The actor told London's Evening Standard newspaper the film was loaded with "hooey" and "nonsense".
"If you are going to take any sort of movie at face value, particularly a huge-budget motion picture like this, you'd be making a very big mistake."
Como é? Então agora o Tom Hanks é o cabeça de cartaz (literalmente) de um nonsense? Será que o filme é do género dos Scary Movie?
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 17:24 0 comentários
O RAF diz que "Manuel Maria Carrilho, hoje, morreu para a política". Mas a verdade é que elogios do tipo do que o editor de política da SIC - veementemente atacado no livro! - hoje faz no Diário Económico não me deixam acreditar que nunca mais verei a cara do MMC nas páginas da política dos jornais.
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 16:41 0 comentários
Efeitos: Impede todo e qualquer tipo de boas ideias para postar
Duração das crises: variável, inversamente proporcional aos dias que faltam até ao fim do prazo
Possibilidades de cura: reduzidas... exige muito apoio e compreensão de família e amigos
Tratamento: desconhecido (o copy-paste já deu o que tinha a dar)
Choques que podem despoletar crises agudas e de efeito imprevisível:
Publicada por Anónimo à(s) 12:47 1 comentários
Ontem, o Telejornal da RTP1 terminou com uma reportagem que negava a existência do instinto maternal: depois de entrevistar um conjunto de mães a explicar o que é, entrevistavam um tipo com ar professoral que explicava que uns estudos recentes demonstravam que não existe tal coisa. E uma Professora do ISPA explicava que os homens têm as mesmas reacções hormonias que as mulheres quando pegam num bébé ao colo. E que, por isso, não pode haver instinto maternal. Brilhante!
A defesa da igualdade entre homens e mulheres - que é de saudar - perde credibilidade qunado se defendem coisas tão estúpidas. Porque não, na linha destes dois "sábios", propor que se deixe de falar de Homem e de Mulher, já que são a mesma coisa, e usar um único termo comum?
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 21:57 0 comentários
O watchdog da fertilidade no Reino Unido recomendou que se fizessem testes aos embriões de pais com certas propensões geneticamente cancerígenas. Ora bem, estes testes, cientificamente avançados, são uma forma inaceitável de "limpeza genética":
Josephine Quintavalle, director of the group Comment on Reproductive Ethics, said: "PGD is currently nothing more than a weapon of destruction, aimed at the ruthless elimination of any embryo which does not conform to eugenic concepts of perfection.
"Given the permissive track record of the HFEA, it is hardly surprising that we now see them recommending the inclusion of lower penetrance cancer susceptibility on the growing hit list of undesirable genetic conditions to be put to the test.
"What should really be under the axe is not the unfortunate embryo but the HFEA itself, which has neither the moral training nor expertise to make these decisions on behalf of a just society."
Rachel Hurst, of Disability Awareness in Action, said: "If you say that it's OK to say that you can eliminate embryos which would lead to disabled people, you're saying that disabled people are not people.
"And you're saying that their quality of life is not worth living, which is discriminatory and extremely prejudicial."
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 21:51 0 comentários
... que estou mortinha por ver isto! Finalmente chegou o 04.05.06!
Publicada por Anónimo à(s) 09:28 0 comentários
Mais uma vez, o bcp anda às compras.
Mas será que desta vez vai conseguir? Parece-me que, se não for uma OPA amigável, vai ser muito difícil comprar o BPI.
E, já agora, como é que vai reagir o regulador? Estou a ver o Abel Mateus com as mãos na cabeça, a dizer que não tem tempo para analizar as duas OPA's.
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 16:27 2 comentários
George Clooney. 1 senhor. Numa noite insípida.
Que saudades do Billy Crystal! (sim, eu sei que é um comentário banal... mas é sentido!!!)
PS: Ok, a Rachel Weisz até é simpática...
Publicada por Anónimo à(s) 17:46 1 comentários
A iniciativa de um grupo de pessoas tão heterogeneas como o Alberto João Jardim e o Bagão Felix de promover um referendo tem duas virtudes: far-se-á mais um referendo - tal como defende o meu amigo Dietmar, o uso do referndo deve ser muito mais corrente, porque há bastantes assuntos que merecem ser decididos desta forma - e discute-se o assunto.
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 20:10 0 comentários
Isto ainda seria melhor se, em vez do rapaz, se pudesse pôr a foto de quem se quisesse.
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 19:51 1 comentários
Respondendo ao desafio do Bruno e do RAF, aqui vão as 5 manias que "me diferenciam do comum dos mortais":
- estalar os dedos: é mesmo uma mania horrível, mas ainda não consegui acabar com ela;
- querer ler todos os jornais e revistas que me caem nas mãos;
- gostar de "La oreja de van Gogh";
- fumar dois cigarros por dia, um a seguir ao almoço e outro depois do jantar, há já uns 15 anos;
- fazer puzzles e depois deixá-los debaixo da cama porque não tenho nenhuma parede onde fiquem bem.
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 19:40 1 comentários
E quero comentar isto:
- BES: grande azar! Então não é que aquele que foi apanhado a tentar corremper os Sá Fernandes "chegou a número um do mercado da construção civil brancarense, aliando uma boa relação com o presidente Mesquita Machado com o forte finaciamento do BES"? Mais uma vez, o BES aparece nos casos de polícia, só por fazer negócio...
- Gostei do José Sá Fernandes: pensei que, por ter sido eleito com o apoio do BE, só seria mais um tolinho à procura de ideias fracturantes para partir a cidade. Os actos e o discurso são coerentes.
- "Guerreiros islâmicos atacam site": que notícia absurda! Quem é que acha que os guerreiros (?) islâmicos queriam atacar o site do sindicato dos enfermeiros do norte? "Um grupo de hackers"? Foi mesmo um grupo? O site do SEN precisa de mais de um hacker fantasiado de "Islamic Warrior" para ser atacado? Quem é que decidiu pôr isto na primeira página do Expresso?
- "Cientistas estudam dilema ovo-galinha": nota-se que o Expresso não tinha mais notícias para pôr na primeira página.
- "A Direcção Regional de Educação de Lisboa decidiu encerrar uma escola, e não dá explicações". Vamos lá a ver, o Ministério da Educação vai fechar 1500 escolas. Não acredito que venha a dar explicações pelo fecho da escola, a não ser aquela explicação geral que já está a dar: há menos alunos porque há menos crianças, há locais onde dantes havia crianças e agora já não há, enfim, será necessário fechar escolas com menos de 10 alunos e abrir escolas onde façam falta. Isto, para mim, é muito lógico.
E também penso que seria uma excelente oportunidade se os pais das crianças de cada escola afectada, e que não querem que a sua escola feche - porque "não tem nenhuma justificação" - se juntem e criem uma escola.
- Fiquei satisfeito por saber que a gragagem do Rio Arade vai permitir que paquetes de grande dimensão atraquem em Portimão. É mais uma pecinha da construção de um turismo de mais qualidade no Algarve;
- "Não podemos deixar que as manipulações da rua árabe e as provocações dos fundamentalistas laicos do Oeste, nos envolvam, a cristãos e a muçulmanos, uma guerra religiosa". (Jaime Nogueira Pinto) Dizia um amigo meu que a guerra é mesmo entre os moderados que querem ter uma religião e os fundamentalistas que não os deixam ter. É uma perspectiva interessante.
- um artigo que se consegue ler do Mota Amaral!
- um artigo da Carmelinda Pereira sobre o PS! E escreve como professora primária, e não como dirigente do (peço desculpa, já não me lembro qual era o partido da Carmelinda Pereira);
- finalmente, uma nota sobre Berlusconi: se os italianos o re-elegerem, é porque o querem (e o merecem, digo eu). E não é razoavel que os iluminados jornalistas europeus decidam dar lições ao povo italiano sobre o partido em quem devem votar. Já basta fazerem-no nos seus países de origem.
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 18:55 0 comentários
Publicada por Anónimo à(s) 11:23 2 comentários
Ouvi ontem dizer que a China é acima de tudo uma oportunidade, e não uma ameaça. A China é um mercado tão grande, com um potencial tão grande, que há espaço para absorver tudo o que se fizer. O passo de gigante que falta é os empresários portugueses (a maioria, porque já temos alguns com visão de futuro) perceberem que qualquer grande desafio - a invasão chinesa, materializada em cada bairro do nosso Portugal - têm um reverso da medalha: um grande oportunidade.
Também se disse que um dos maiores problemas dos empresários portugueses é serem timidozinhos, apoucados, com pouco rasgo, pouca visão. No fundo, serem pouco empreendedores. Ora isto faz-me alguma confusão. O português, o tuga, é conhecido pela capacidade de desenrasque, de dar a volta ao texto e aos acontecimentos de maneira a transformar uma encrenca num passeio em tarde de sol.
Porque é que não somos capazes de juntar o útil - criar valor - ao agradável - ficar com o valor criado?
Publicada por Anónimo à(s) 09:45 0 comentários
porque tive que fazer Lisboa-Porto-Lisboa duas vezes em duas semanas e passou sempre o mesmo DVD com programas requentados da RTP (e amanhã vou ter que fazer a mesma viagem outra vez), quando passou o revisor a distribuir bombons por ser o dia dos namorados. Gostei do pormenor. Mas espero que amanhã já não tenham os dzrt na programação.
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 22:27 1 comentários
Finalmente vamos deixar de ter um provedor do doente para passar a ter um regulador da saúde.
Publicada por Anónimo à(s) 20:19 0 comentários
Hoje ouvi comparar (com as devidas ressalvas, obviamente!) o sector da saúde à reparação automóvel. Achei piada. O mecânico sabe muito mais de automóveis do que nós. Levanta o capot, revira o carro do avesso, diagnostica o problema, e nós pagamos, felizes e contentes, todas as reparações que ele prescrever.
Publicada por Anónimo à(s) 20:00 0 comentários
Onde é que está o Wally? Quer dizer, a Sonae?
Publicada por Anónimo à(s) 19:55 0 comentários
O Star Wars está genial!
Publicada por Anónimo à(s) 19:53 1 comentários
Mais uma "pequena vitória". Nem é que eu goste muito dele, mas que tem trabalhado bem, tem. E já fez várias revoluçõezinhas no meu Porto (por exemplo, fazendo frente ao Pinto da Costa!).
Publicada por Anónimo à(s) 19:05 1 comentários
Espero que tenha sucesso.
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 22:43 0 comentários
Os graffiters não poderão ir grafitar para as suas paredes?
Que aquilo seja arte, até aceito. O que acho inaceitável é que pintem aquilo que não é deles.
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 22:38 0 comentários
Onde é que isto vai parar? Será que isto é mesmo sério?
Nasce a dúvida: mas afinal o que é que é liberdade de expressão? Até que ponto pode ser vista como um valor absoluto (como tantos insistem em apregoar)? Quais são os limites? ...
Publicada por Anónimo à(s) 18:21 1 comentários
Os paladinos da liberdade de expressão - os jornalistas - exigem que a TVE cancele uma série porque "a série passa uma má imagem da profissão de jornalista", e "condenam também os vários estereótipos apresentados".
Marc Carroggio, porta-voz do Opus Dei, a propósito do filme do Código da Vinci - onde é passada uma má e estereotipada imagem dos membros do Opus Dei - diz "Some people are waiting for a "declaration of war" from the Catholic Church and from Opus Dei. This might interest those who are marketing the movie -- you know, a big fight in public. But I can assure you that Opus Dei's only response will be a declaration of peace. No one is going to make threats or organize boycotts or anything like that."
Hei, o que é que se passa aqui? Quem é que é tolerante?
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 11:03 1 comentários
Conferência de imprensa de Co Adriaanse, no final de um jogo do FCP
Co Adriaanse: We have to improve...
Tradução do jornalista da TSF: Temos de improvisar...
Thank you, Bill!
Publicada por Anónimo à(s) 17:13 0 comentários
Disse Correia de Campos, no Semanário Económico:
"Estamos a preparar um protocolo com a indústria farmacêutica, que deixará de fixar o preço dos medicamentos e optará por estabelecer um tecto máximo"
Daqui a algum (pouco) tempo saberemos quem sai beneficiado com esta medida. Eu tenho cá as minhas suspeitas... E mais não digo, por agora.
Publicada por Anónimo à(s) 15:11 0 comentários
O novo semanário do José António Saraiva. Estou curiosa para ver o que vai sair dali. Mas vou ter de esperar pelo fim do Verão.
Publicada por Anónimo à(s) 12:08 0 comentários
Publicada por Anónimo à(s) 10:10 1 comentários
Porque senão os jornalistas ainda levavam a sério a candidatura a líder do PSD do antigo secretário de estado do governo do PSL que tomou posse mesmo antes de ser demitido e que não quis ir trabalhar para Lisboa porque precisava de ter a constituição das listas de deputados do Porto sob controlo. Ufff!!!!
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 18:04 0 comentários
Outro parágrafo original do Prof. Alvira:
"En la família somos conservadores, pues deseamos mantenerla, tenemos un motivo para conservarla; somos sociales, ya que ahí aprendemos a apreciar a los demás; somos liberales, puesto que cada uno adquiere personalidad propria en ella; somos progresivos, dado que es la institución del crecimiento, y en la que inventamos algo que oferecer a los demás. Una buena família es el arcano y la síntesis básica de lo que las diferentes tendencias políticas buscan"
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 19:11 0 comentários
Estava a ler o Prof. Rafael Alvira, e encontrei um parágrafo que merece ser transcrito:
"La esfera política - el Estado - y la económica - el mercado -, (...) han usurpado dos de las funciones básicas de la família - educación y economía - y han dificultado grandemente la tercera - intimidad -. Nos encontramos así ante unos actos de vampirismo social: el Estado y el mercado estrangulan a aquella institución de la que, sin embargo, tienen que vivir, a saber, la família."
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 18:57 0 comentários
O senhor até é simpático... Mas vpv não perdoa!
"O dr. Jorge Braga de Macedo, cuja perspicácia o país já pôde apreciar, disse na televisão que "a idade de reforma devia ser indexada à esperança de vida". (...) Fora isso, que para o dr. Braga de Macedo não tem importância, há o problema da "carreira" dos velhos. Não vão com certeza ocupar indefinidamente os lugares de responsabilidade e direcção, porque perderam a força, a inteligência, a capacidade de aprender e se tornaram pouco a pouco um obstáculo ou até um risco. Suponho que o dr. Braga de Macedo não hesitaria em os despromover. Mas, por mim, não gostaria de o ver a ele, com 78 anos, gaguejante e trémulo, como encarregado de limpeza da Faculdade de Economia da Universidade Nova, onde iluminou tanto espírito com a luz do seu.
vpv "
Publicada por Anónimo à(s) 11:08 5 comentários
Este post é acima de tudo um pedido. Um pedido à direcção da RTP (deve ser a de programação, mas não sei...) para que liberte uma das suas colaboradoras de uma tortura a que semanalmente a submete.
Estou a falar, como já devem ter percebido, da Ana Sousa Dias e dos seus 20 minutos de sofrimento, domingo a domingo, semana após semana.
O "furo" que constituem os comentários, as opiniões do Professor, perderam, nos últimos tempos, metade do fulgor e do "opinion making power" que tinham nos tempos da TVI. Melhor dizendo, nos tempos do José Carlos Castro e do Júlio Magalhães. Onde vão os tempos em que à 2ª de manhã uma das primeiras perguntas era invarialmente "Viste o Marcelo ontem? O que é que achaste de...", e em que durante a semana se esperava por aquilo que o Professor iria dizer sobre "aquilo"?
O Professor não é um one man show, precisa de um amigo do outro lado da mesa para com ele poder conversar. E todos vemos o ambiente de tensão em que decorre esta espécie de entrevista, por muito que eles se esforcem.
Ela, de um lado, muito direita e sempre agarrada à caneta - sinal de nervosismo mais que evidente... - sem rasgo nem capacidade para tornar a conversa em algo agradável de ver e ouvir. Por vezes ainda ensaia um gracejo que lhe sai, invariavelmente, sem graça...
Ele, num esforço titânico por manter um ar natural, com algumas tentativas - débeis - por manter um diálogo centrado nas suas opiniões, nas suas escolhas.
Não haverá mesmo outra hipótese?...
Publicada por Anónimo à(s) 09:38 0 comentários
O Bruno propõe-se simplificar, e por isso diz «Em vez de classificarmos como "casamento" - o contrato entre duas pessoas tendo o Estado como testemunha - seria bem mais fácil aceitar simplesmente o termo "contrato".»
Ora bem, como já ouvi dizer, numa formulação muito feliz, "O casamento é um conceito antropológicamente ocupado", parece-me bastante mais interessante que se considere o casamento como uma intituição que origina uma família. Assim, é de facto um contrato, (mas bem especial...), e o Estado só lá tem lugar na medida em que considerar que o casamento dá origem a uma família, e que esta é a base da sociedade, da qual o Estado é responsável, e que por isso a própria sociedade, através do Estado, quer proteger (por exemplo, diminuindo os impostos porque se considera que contribui de outro modo para o bem comum). Perceberam?
Por isso, só vale a pena chamar contrato se se considerar que é um contrato igual aos outros.
E, já agora, se a sociedade actual não considera que a família é importante (por exemplo, em muitos casos é fiscalmente mais vantajoso não estar casado do que estar casado), para que é que se mete no casamento?
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 19:18 0 comentários
Somos mesmo provincianos, não somos? Dizem os entendidos que a quantidade de chamadas e sms foi semelhante à da passagem de ano. O que também não é um feito muito positivo.
Como se dizia há uns tempos no "Prós e Contras", o português é "intrinsecamente saloio" - basta pensar na feijoada da inauguração da Ponte Vasco da Gama... e na quantidade de records do Guiness que detemos!
Publicada por Anónimo à(s) 21:56 0 comentários
Lembram-se da huh? Pois agora vale a pena visitar a www.despair.com, uma empresa de consultoria de desmotivação, que se gaba de estar "engaged in a fierce battle in the marketplace of ideas with the multi-billion dollar motivation industry".
Soube da Huh? e da Despair, Inc. pelo João Oliveira.
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 19:37 0 comentários
O Prof. Pita Barros escreveu um artigo bem interessante sobre este assunto. E onde põe o dedo numa ferida: "o peso do Estado na economia é também derivado do interesse dos agentes económicos - procuram obter para si as vantagens que a ligação ao Estado possa dar (seja em enquadramento legais mais favoráveis, seja em incentivos - vulgo subsídios, seja em protecção pura e simples), mas preferiam que os outros não tivessem acesso a essas mesmas vantagens. A consequência é um discurso público contra o peso do Estado, uma actuação privada que tende a reforçar esse peso."
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 19:32 0 comentários
- Como o Governador do Banco de Portugal: não me lembro de uma renovação de mandato tão consensual, neste caso sinal de um bom trabalho;
- Como o Paulo Pereira: saíu da Morgan Stanley, onde mediava negócios de valor superior ao PIB português, para lançar o seu próprio negócio.
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 19:21 0 comentários
Como é que ainda há em Portugal 15% de votantes da extrema-esquerda?
Já somos um país relativamente avançado, os tempos revolucionários e extremistas já acabaram - só continuam no prefácio da Constituição -, não vejo motivos para haver tanta extrema-esquerda.
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 22:36 1 comentários
A Maria Cavaco tinha mandado todos os outros casacos para lavar?
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 22:38 1 comentários
Péssimo - Sócrates, pela falta de fair play, pelo desprezo que mostrou por Manuel Alegre. Toda a gente sabe que não se atropela ninguém em noite de eleições. Mal estiveram também as televisões (pelo menos a RTP, que me desculpem as outras se não cairam no erro), ao dar primazia a um PM amuado, quando o verdadeiro protagonista era outro.
Mau - Louçã (porque esteve no seu melhor, só lhe faltou "Temos de acabar com esta hipocrisia!")
Fiel - António Vitorino, porque defendeu a causa até ao fim, mesmo quando o porta-aviões já tinha afundado...
Bonzinho - Soares (apesar de não ter falado de Alegre. Pensando melhor, se calhar até foi bom, porque era capaz asneira...)
Bom (mas não criativo) - discurso de estado de Cavaco
Susto - a descida da percentagem... 56, 53, 52,3, 51, 50,9, 50,8 (mas será que isto não para?!?!), 50,7, 50,6... (suspiro de alívio!)
Dúvida - o que aconteceria na 2ª volta?
Muito bom - cenário da RTP
A estrela - STAPE
Fenomenal - as previsões do meu irmão (não te esqueças de jogar no Euromilhões!)
Publicada por Anónimo à(s) 09:14 5 comentários
No início, talvez por inocência/ingenuidade, parecia-me que o Plano Tecnológico era o tipo de projecto de que Portugal precisa. Era (seria, poderia ser...) uma maneira de fazer com que o rasgo de inovação (o famoso "desenrascanço" bem português) fosse de alguma forma canalizado para um projecto com pés e cabeça, com princípio, meio, e fim.
Enganei-me. Afinal, as coisas não mudam de um dia para o outro, nem de legislatura para legislatura (a paixão pela educação vem-me inevitavelmente à memória, que me desculpe o Eng. Guterres...).
O Plano Tecnolólico transformou-se (e esta é a visão optimista) num verdadeiro "Choque Tecnológico". O choque entre quem quer fazer, e quem quer dizer que faz. O choque entre o académico "teórico" e o "animal" político. O choque, no fundo, entre a verdadeira vontade de mudar o rumo do país, e a tentativa de nos fazer acreditar que se faz o que se pode, mas que "a coisa está má"...
Como não podia deixar de ser, o Plano que passou a Choque arrisca-se a virar Telenovela (e daquelas mesmo más, mexicanas dobradas em brasileiro), com um final imprevisível e sujeito a escrutínio público.
Senão vejamos... O despique pouco elegante entre o PM e o Professor (nota: a função de PM não é, acima de tudo, uma função pública?) obriga o vilão a dar sinais de vida, saindo do seu confortável cantinho.
Fica a dúvida sobre os próximos episódios. Será que estamos a assistir ao canto do cisne? Ou a "estratégia" do Professor deu frutos, e sai Ministro e entra MIT?
Uma coisa é certa - política à portuguesa é assim, e por isso é que é tão difícil pôr a máquina em andamento...
Publicada por Anónimo à(s) 10:51 2 comentários
Porque chumbaram, mais uma vez a liberalização dos serviços portuários.
Os estivadores são um lobby poderoso e muito bem defendido, que impede a concorrência. Por isso, os portos são muito ineficientes. O filme "Há lodo no cais", tão antigo que é a preto e branco, retrata uma situação que continua a ser verdadeira.
E os eurodeputados, tão liberais nos costumes, esquecem-se de ser liberais quando se vêm confrontados com uns arruaceiros violentos.
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 19:31 0 comentários
Os deputados europeus acham que deviam ser tidos em conta em muitas mais circunstâncias do que aquelas em que são ouvidos. Hoje no Público (sem link...), por exemplo, exigem negociar o orçamento da UE.
Mas a verdade é que perdem toda a credibilidade ao fazerem declarações absurdas: "O PE declarará hoje que o casamento homossexual é um «direito fundamental»".
Direito fundamental???
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 15:21 0 comentários
Macário Correia está ofendido com o Governo porque o Ministério da Economia não responde a um pedido de informação da AMAL:
Não será que o Governo tem muito maior legitimidade para afirmar que representa "a população do Algarve"? Acho que o Macário Correia se anda a pôr demasiado em bicos de pés e por isso fica rídiculo.
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 19:10 2 comentários
... não é a quantidade de petróleo, água ou cereais que os chineses e os indianos irão consumir nos próximos anos, mas sim a mentalidade que os seus líderes têm no que diz respeito às questões de sustentabilidade ambiental: "China and India are positioned to leapfrog today's industrial powers and become world leaders in sustainable energy and agriculture within a decade."
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 19:29 0 comentários
Lembram-se da quantidade de justificações que a família Vaz Guedes deu para a venda da Somague à Sacyr? A ideia básica era dizer "tem-se mais poder sendo do CA de uma grande empresa ibérica do que mandando numa grande portuguesa". E, por isso, até Portugal saía a ganhar. Pois bem, ontem apareceu uma - muito pequenina - notícia no Semanário Económico que dizia que o pai Vaz Guedes sai do CA da Sacyr, e é substituído por... um espanhol.
Não tenho nada a ver com a organização interna da Sacyr nem da Somague, só me aborrece que a família Vaz Guedes, quando vendeu, tenha justificado que era para ficar com mais capacidade de influência/poder, e agora se verifique que foi só por dinheiro. Mais valia ter dito isso desde o princípio.
Publicada por Jorge Ribeirinho Machado à(s) 12:39 0 comentários